Enquanto vivemos as patinadas da política brasileira em relação às drogas, outros países se movimentam (rapidamente!) em direção ao esclarecimento, conscientização e educação necessários para a legalização da maconha.
Que tal aprendermos com quem está fazendo bem e direito?
O Instituto Igarapé é um think tank independente, focado na Política de Drogas e Segurança. Seu objetivo é propor soluções inovadoras a desafios sociais complexos, por meio de pesquisas, novas tecnologias, influência em políticas públicas e articulação. Com base em seus estudos, listaram os 5 países com políticas de regulamentação de drogas mais progressistas do continente americano, vamos conhecê-los?
Uruguai
Foi o primeiro país do mundo a legalizar a maconha em nível federal (2013). Mesmo assim ainda enfrenta dificuldades estruturais, já que os distribuidores legais de maconha constantemente passam por desabastecimento. Dessa forma, acaba forçando os consumidores a buscarem o mercado informal.
Canadá
Fez história sendo o primeiro país membro do G7 a legalizar a maconha em nível federal. A lei entrou em vigor, a legalização aconteceu, os altos volumes financeiros continuam a subir e muitos aspectos (e ajustes) estão sendo observados por muitos outros países ao redor do mundo. A dúvida é: será que o Canadá vai efetivar suas promessas pré legalização como reduzir o acesso da cannabis aos jovens e manter consumidores afastados do mercado negro?
EUA
Atualmente dentre os 50 estados americanos, 30 possuem alguma forma de lei sobre a cannabis medicinal em seus autos. Nem o Congresso e muito menos o presidente Donald Trump legalizaram a nível federal a utilização da cannabis. Mas existe um número grande projetos circulando para votação no Congresso.
Colômbia
Sempre foi uma das líderes em testar novos approaches quanto a política de drogas. O país sofreu demais com a violência resultante do tráfico e nessa época a proibição não ajudou. Em 1994 a Colômbia tornou inconstitucional a criminalização do consumo de qualquer droga.
Chile
Em 2013 o governo chileno reconheceu os efeitos medicinais da cannabis. Em 2017 os chilenos podem cultivar até 6 plantas por residência e portar até 10 gramas de cannabis para consumo. Desde que tenham uma prescrição médica. De acordo uma publicação do Marijuana Business Daily, o Chile é um dos países com os maiores índices per capta de consumo de cannabis nas Américas.
Observando a realidade de quem está mais preparado (em todos os aspectos possíveis!) para uma legalização da cannabis e na reforma de sua política de drogas é que percebemos o abismo que nos distancia de todos eles. Ou seja, precisamos continuar debatendo sobre o assunto para não ficarmos para trás!
Conscientização, queridos banzers! Ela é a chave para levarmos informação a todos. Com a finalidade de fazermos que nossa causa seja encarada como séria, justa, necessária e vital. Para os amigos do uso medicinal e social da cannabis!