Salve Banzers!
Primeiramente, vamos no situar! A Nova Zelândia é um país composto por duas grandes ilhas principais, localizado no meio do Pacífico Sul, um pouquinho abaixo da Austrália.
Recentemente passou por um referendo (voto popular). Ele perguntou à população sobre a legalização da maconha para uso adulto/social (que alguns chamam “recreativo”) em outubro de 2020.
Por uma diferença apertada, 51% x 49%, o não à legalização venceu e justamente pelo resultado parelho, os ativistas locais prometeram continuar de fato normalizando a informação sobre a pauta cannábica.
Recentemente conquistaram uma vitória pró ativismo que ganhou as manchetes!
Durante 20 anos o governo financiou uma caçada anual a cultivos outdoor ilegais de maconha por todo o país.
Feita com a ajuda de helicópteros, sobrevoavam grandes quantidades de terreno durante semanas, consumindo dinheiro público e horas de serviço da força policial.
O governo e o comando da polícia informaram que estão extinguindo a operação aérea anual de caça à maconha, que custava aos cofres públicos nada menos que $700.000 (dólares neo zelandeses) em combustível e horas extras!
“Com o aumento dos prejuízos causados em nossa comunidade por outras drogas, em particular a metanfetamina, faz com que uma caça aérea anual a cultivos de maconha certamente não faça sentido como melhor uso do recurso policial disponível”, declarou Poto Williams, deputada pelo partido trabalhista.
Lembrando que a Nova Zelândia,tem aproximadamente o tamanho de Tocantins e uma população de quase 5 milhões de pessoas. Mas apesar do tamanho territorial e de sua população já aparece no top 10 em um relatório sobre drogas da ONU.
E segundo um relatório sobre drogas emitido pela própria ONU, é o 9º país com maior taxa de consumo de cannabis no mundo!
BANZai ao ativismo neozelandês que mesmo com o resultado negativo do referendo, não baixou a guarda e conquistou esse importante passo para a diminuição do estigma que infelizmente ainda ronda o consumo de cannabis.
